*Por Daniel Macedo
Hoje é dia 18 de maio! Além de um dia muito
significativo para as políticas públicas de enfrentamento à violência e
exploração sexual infanto-juvenil cuja campanha é promovida pelos órgãos de
defesa e promoção dos direitos da criança e do adolescentes em todo o país,
hoje, também é o DIA NACIONAL DE LUTA ANTIMANICOMIAL, um importante momento
para refletirmos sobre a luta pelos direitos das pessoas com sofrimento mental,
pois estas pessoas têm o direito à liberdade, a viver em sociedade, além do
direito a receber cuidado e tratamento como qualquer outro cidadão, não devendo
ficar encarceradas em hospitais psiquiátricos.
A saber, o no Brasil inteiro o
movimento de luta antimanicomial tem como meta a substituição dos hospitais
psiquiátricos tradicionais por serviços abertos de tratamento e formas de
atenção dignas e diversificadas, de modo a atender às diferentes formas e
momentos em que o sofrimento mental surge e se manifesta. Hoje, mais do
que nunca, a pessoa que apresenta algum transtorno mental não é
"doida" nem "louca", mas merece todo o nosso respeito e
assistência humanizada, seja nos Caps ou nos demais dispositivos de reinserção
social desses cidadãos.
Essa luta é um marco na história da Saúde Mental do
nosso país. A saber, o primeiro manifesto público a favor da extinção
dos manicômios durante o II Congresso Nacional de Trabalhadores da Saúde Mental
realizado em 1987, na cidade de Bauru/SP.
Como psicólogo clínico e
também especialista em Saúde Mental, acredito que todas essas campanhas são
pertinentes e marcam o processo de luta em prol dos direitos humanos das categorias
que há muitas décadas foram excluídas da/pela sociedade. Assim como a criança e o
adolescente, a pessoa com transtorno mental merece proteção e reconhecimento de
direitos. Não pode ser vitimada por nenhum tipo de violência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário