sexta-feira, 9 de novembro de 2018

O CAMINHO É O TRABALHO EM EQUIPE

Por DANIEL MACEDO 1



[1] É Coordenador do NASF- AB do Município de Picuí-PB. Psicólogo Clínico e Mestre Psicanálise aplicada à Saúde e à Educação, com ênfase em ludicidade clínica, pela UNICAP (Recife-PE); Pós-graduado em neuropsicopedagogia; Saúde Mental; Psicanálise aplicada à clínica Infantil e Terapia cognitivo-Comportamental.



                    É preciso dar as mãos e caminhar juntos rumo a excelência dos nossos trabalhos. Mas para caminhar, também é relevante buscar por um olhar múltiplo e humanizado, capaz de aniquilar quaisquer vícios pessoais ou atitudes individualistas que destrói o projeto comum a todos. 
Trabalhar em equipe é compreender o exercício ocupacional como uma construção participativa e colaborativa. Além disso, é engajar-se na co-responsabilidade e luta por resultados esperados, onde o lugar do diálogo da auto-avaliação são critérios norteadores para o crescimento de cada profissional.
Trabalhar em equipe é o mais nobre grau do amadurecimento laboral cujo contexto não tem espaço mais para egoísmo, a fofoca ou mesmo a competição intersetorial, pois todos são co-responsáveis pelo sucesso ou não das ações desenvolvidas.
Trabalhar em equipe é também ter a capacidade de mostra humildade, tolerância, inteligência emocional e companheirismo
Trabalhar em equipe é saber ser parte de um todo. É como ser uma parte fundamental de um corpo, mas sabendo que sem corpo essa parte de nada serve.
Nesse cenário, quando há equipe, há sempre um espaço para o perdão; para os erros serem corrigidos; para as cobranças se tornarem, não meras desavenças, mas desafios bons e assim por diante. 
Portanto, o trabalho em equipe exige de nós a sabedoria e de que somos muito mais fortes quando caminhamos juntos.



[1] É  Psicólogo Clínico e Mestre Psicanálise aplicada à Saúde e à Educação, com ênfase em ludicidade clínica; Pós-graduado em neuropsicopedagogia; Saúde Mental; Psicanálise aplicada à clínica Infantil e Terapia cognitivo-Comportamental.

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

DIA DO PSICÓLOGO - ENTREVISTA COM O PSICÓLOGO DANIEL MACEDO (27.08.2018)

https://youtu.be/N5AiufCTjrk

PALESTRA COM O PSICÓLOGO DANIEL MACEDO PARA PARTICIPANTES DO PROJETO REINSERIR

Na tarde desta quarta-feira (29) de agosto, o  psicólogo picuiense Daniel Macedo ministrou uma palestra sobre o tema "O papel da Atenção Básica e do Nasf na temática do uso de drogas e a importância do trabalho em equipe" para profissionais de vários programas sociais e municípios que participam do Projeto Reinserir, o qual tem como objetivo fomentar o trabalho integrado das redes de educação, saúde e assistência social em conjunto com a sociedade civil para gerar oportunidades de reinserção social e econômica dos usuários de drogas. A parceria do Nasf com outros setores é muito importante para o fortalecimento da rede de assistência aos usuários dos serviços de saúde e demais órgãos, fomentando na prática as estratégias da intersetorialidade e produção de saberes em prol do apoio e matriciamento das equipes nos diversos territórios de referência.


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domingo, 18 de março de 2018

ENTREVISTA COM O PSICÓLOGO DANIEL MACEDO SOBRE DEPRESSÃO



Entrevista exibida em 12 de março de 2018 no programa Criative em Pauta, no canal  Criative TV (Picuí-PB), com a correspondente Leide Alves e o apresentador  Janderyer Macedo.

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

PSICÓLOGO DANIEL MACEDO PROFERE PALESTRA NA SEMANA PEDAGÓGICA DE PICUÍ-PB

 Prefeitura Municipal de Picuí, através da Secretaria de Educação, realizou na manhã desta sexta-feira (2), na EMEF Ana Maria Gomes, a cerimônia de abertura da Semana Pedagógica 2018, “Desafios Contemporâneos da Inclusão: reflexões e caminhos”. O evento contou com a presença de autoridades locais e demais profissionais que atuam diretamente no campo da Educação, com aproximadamente mais de 400 participantes. Além dos pronunciamentos dos convidados de honra e apresentação cultural, houve o momento temático com os educadores com a realização da palestra intitulada “Cultivar as relações interpessoais e o crescimento pessoal para construção de uma educação inclusiva”, proferida pelo psicólogo clínico e educacional Daniel Macedo cujo tema fomentou questões relacionadas ao contexto psicossocial dos docentes e assuntos direcionados à  motivação humana, novos desafios para a educação e a relevância do trabalho em equipe no processo de trabalho de cada profissional.

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

NOVAS PALESTRAS PARA EDUCADORES

Muitos municípios, no início de fevereiro, promoverão eventos para a formação, capacitação e troca de experiências dos profissionais que atuam na área de educação. São as semanas ou jornadas pedagógicas. E neste ano, tenho a honra e a gratidão de poder participar de alguns desses eventos, e dessa vez nos municípios de Baraúna, Picuí e Cuité. Muito grato aos gestores e secretários de educação pelo convite e credibilidade no meu trabalho.
💡em Baraúna-PB:
X SEMANA PEDAGÓGICA
Palestra: "Ansiedade patológica:quando o espaço laboral se torna doentio para o educador".
* Data: 01 de Fevereriro de 2018
*Local: Escola M.E.F.Felipe Rodrigues de Lima
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💡em Picuí-PB:
SEMANA PEDAGÓGICA
Palestra: "Cultivar as relações interpessoais e o crescimento pessoal como caminho para uma educação inclusiva"
*Data: 02 e 05 de Fevereiro de 2018
* Local: Escola M.E.F. Ana Maria Gomes
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💡em Cuité-PB:
II SEMINÁRIO DE INTEGRAÇÃO PEDAGÓGICA
Oficina: "Lidar com o fenômeno da inclusão escolar: como compreender e cuidar de crianças com necessidades escolares especiais"
*Data: 06 e 07 de Fevereiro de 2018.
* Local: Escola Cidadã Integral Técnica de Cuité




sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

SEMINÁRIO - PROJETO REINSERIR

Nesta última quinta-feira (dia 25) de janeiro do ano corrente, a equipe do Grupo de Trabalho (GT) do Projeto Reinserir do município de Baraúna, que foi representada pela fisioterapeuta Evelin, a assistente social Vânia e o psicólogo Daniel Macedo junto com o Prefeito Constitucional Manassés Dantas estiveram participando do Seminário de Resultados, o qual aconteceu no Auditório da PBTur, em João Pessoa. Na ocasião, houve uma vasta programação para os participantes. No turno da manhã, foi apresentada pela equipe de coordenação do projeto e Confederação Nacional dos Municípios (CNM) uma síntese dos resultados obtidos após três anos de execução das atividades nos municípios paraibanos. Além dos profissionais engajados, estiveram presentes várias autoridades que constituíram inicialmente a mesa de honra para a abertura do seminário. Na parte da tarde, os Grupos de Trabalho e Prefeitos apresentarem os resultados individuais alcançados. Também foram exibidos vídeos elaborados para cada Município. As equipes receberam um banner e uma placa em agradecimento a atuação e acolhida nas atividades do Projeto. 



A  importância do Projeto Reinserir no município de Baraúna  tem sido destaque pelos profissionais que atuam nas diversas áreas do território, possibilitando fomentar discursões e ações que têm estimulado as políticas públicas em prol da prevenção ao uso de álcool e drogas na região. A saber, o Projeto Integração Local para Reinserção Social do Usuário de Drogas (Reinserir) é  executado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), com apoio financeiro da União Europeia. A iniciativa foi desenvolvida de 2015 a 2017 na 4ª Região Geoadministrativa da Paraíba e conta hoje com a participação de seus 12 Municípios. O Projeto tem  o objetivo de fomentar o trabalho integrado das redes de educação, saúde e assistência social em conjunto com a sociedade civil para gerar oportunidades de reinserção social e econômica dos usuários de drogas.


sábado, 13 de janeiro de 2018

MINICURSO SOBRE TDAH PARA PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO E SAÚDE.



                                                                            Por DANIEL MACEDO*



         O que fazer quando descobrimos que temos mais dificuldades do que imaginávamos ter? Quando percebemos que somos menos livres do que pensávamos?
         Todos experimentam aspectos perturbadores , que não sabem como resolver, que estão mais arraigados do que parecia. Cada um de nós tem suas áreas de conflito, suas ambiguidades , seus brilhos e sombras. em alguns campos somos soberanos, cheios de alternativas. em outros, parece que sempre "a roda trava", que não saímos do lugar. 
     Às vezes pensamos que certas dificuldades já estavam superadas, mas elas teimam em reaparecer inesperadamente. A vida repete, em alguns momentos, o mito de Sísifo, isto é: empurramos nossas pedras por encostas às vezes íngremes e acidentadas. E quando pensamos já ter superado determinadas etapas ou metas, parece que regredimos, que voltamos a cair, que precisamos recomeçar. 
           Todos nós recebemos ao longo da vida muitos "nãos", muitas críticas, ironias, gozações e nem sempre sabemos como enfrentá-las e como aprender com elas. Muitos de nós fizemos - e continuamos fazendo - concessões demais para sermos aceitos pelos outros: pais, irmãos, amigos, grupos que frequentamos, pelos chefes no local de trabalho e assim por diante. Muitos de nós aprendem a ser "bonzinhos" desde pequenos, a obedecer sempre, a ficar calado, a não discordar dos adultos, a não criar problemas, com medo do julgamento ou punições dos outros, medo de ser rejeitados; sempre buscando ser aceitos e conseguir "migalhas de afeto".
            Alguns ficam girando mais em torno dos outros do que em torno de si mesmos e pagam um preço pesado em insegurança, em acanhamento, na perda de oportunidades, da autoconfiança e da realização em todos os níveis.  

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* É Psicólogo Clínico, natural de Picuí-PB. 
Mestre em Psicanálise aplicada à Educação e à Saúde; 
Especialista nas áreas de: Neuropsicopedagogia, Saúde Mental, Terapia Cognitivo-Comportamental e Psicanálise aplicada à Clínica Infantil. 


quinta-feira, 11 de janeiro de 2018


Por DANIEL MACEDO*

O ser humano está sempre tentando equilibrar a busca do seu caminho exclusivo, daquilo que o diferencia, com a busca de ser aceito pelas pessoas mais próximas, pelos grupos aos quais pertence e pela sociedade em geral.
Quando crianças, encontramos o mundo “pronto” e nos esforçamos para entendê-lo e nos encaixarmos nele. A sociedade nos ensina, ao mostrar o que é positivo e negativo, o que fazer para sermos bem aceitos. No momento em que começamos a procurar o nosso caminho exclusivo, próprio, a nossa energia passa a se concentrar no aprendizado de como se ajustar às expectativas sociais... Porque precisamos ser queridos, valorizados, integrados. E a sociedade predomina sobre o indivíduo.
Então, vamos construindo uma personalidade para ser aceita por todos: nós nos mostramos cordiais, abertos, equilibrados e, ao mesmo tempo, vamos desenvolvendo técnicas de dissimular nossos medos, raivas e esconder a agressividade. E assim crescermos, abafando o que é considerado negativo, dissimulando-0 ao máximo.
No entanto, os impulsos para evoluir continuam escondidos, atendo, desenvolvendo-se em silêncio... e se manifestando em momentos inesperados. São impulsos de vida, de força. Acontece que estão mal direcionados, porque não têm espaço para se manifestarem, não estão sendo aceitos, não estão sendo integrados mantém os jovens seres humanos em uma tensão surda, exigindo um esforço extenuante para conseguir reequilibrar a personalidade com as demandas sociais.
No início da vida adulta, quando as pessoas definem e experimentam as primeiras escolhas, anto as profissionais como as afetivas, começam notar quanto espaço de sua personalidade elas cederam para conquistar um trabalho, para construir a manter uma família, enfim: para se adaptarem aos outros e aos ambientes que frequentam. Então, surge a necessidade de redefinir as metas, de expressar melhor a própria personalidade, de se tornarem pessoas com luz própria.
Assim, e geralmente a partir de acontecimentos marcantes e de crises variadas, nós constatamos que precisamos reavaliar nossas metas, nosso objetivos, para descobrir nossa verdadeira identidade. Então, começamos a rever o que temos: valores, expectativas, educação; mantemos o que nos serve e tentamos descartar o que nos pesa, o que parece inútil. E começamos a caminhar para a autonomia, para a individuação, para o crescimento integral.

Nesse cenário, as mudanças do cotidiano produzem em longo prazo, grandes saltos de qualidade, gerando diferenças significativas na forma como a gente se vê e como somos vistos pelos demais. Tornamo-nos pessoas mais harmoniosas, integradas, realizadas, que caminham em processos de mudança libertadora... pessoas que  estão aprendendo a viver. 


APRENDER A CRESCER É UM PROCESSO  PESSOAL AO LONGO DAS IDADES

Por DANIEL MACEDO* 

Quanto mais avançamos em idade, mas claramente mostramos o que aprendemos, o que somos , em que nos transformamos, o que é autêntico e o que não é. Cada um de nós, com o passar dos anos, vai revelando, por sua atuação e palavras, o que aprendeu realmente, até onde evoluiu.
A infância e a juventude são fases de descobertas, de busca de identidade, de inserção nos diversos espaços pessoais. É difícil avaliar ainda o que é autêntico, o que permanecerá como eixo fundamental em cada pessoa e o que é “fabricado”, “postiço” ou moda, que se modificará significativamente com o tempo.
Na idade adulta nós vamos nos definido em todos os campos – o intelectual, o emocional, o profissional. Já mostramos mais claramente o que aprendemos e o que não aprendemos o que é verdadeiro e o que é fantasia. A nossa personalidade e a maneira de nos adaptarmos socialmente ficam mais perceptíveis, mas ainda podemos nos iludir, perder a nós mesmos, adiar decisões.
Na idade adulta ainda há uma grande margem de representação, de atuação. Podemos nos enganar conscientemente ou inconscientemente m muitos campos, durante muitos anos. Muitas decisões podem ser justificadas com motivos como “sustentar uma família”, “não perder um emprego”, “tentar levar adiante uma relação afetiva”, e assim por diante.
Assim, quanto mais avança a idade, o ser humano deixa de ter desculpas para a sua forma de ser e de agir. Ao chegar à terceira idade, então, revela realmente o que é, o que aprende e até onde evoluiu. Mostra as suas realizações, seus medos, as formas que desenvolveu para lidar com o intelectual e o emocional, ou seja: os pontos fortes e fracos que tem para lidar consigo mesmo e com o mundo.


Aprender a viver é uma arte complexa. É a soma de conhecimentos aplicados ao gerenciamento pessoal, numa contínua interação entre pesquisa e ação, cujo objeto é a própria pessoa. É um processo constante, dinâmico, que avança em especial crescente.