terça-feira, 28 de março de 2017

PSICÓLOGO DANIEL MACEDO PARTICIPA DA MESA EXAMINADORA DE ALUNA DA UFCG

Aos dias 28 de março de 2017, o psicólogo picuiense Daniel Macedo esteve participando como examinador convidado da Banca Examinadora do Trabalho de Conclusão de Curso da formanda em Enfermagem, pela UFCG (Campus Cuité-PB), Kaline Dantas cujo trabalho foi intitulado: "A sobrecarga vivenciada pelos familiares de pessoas acometidas por esquizofrenia", o qual teve como orientadora a professora Waleska Brito. O referido trabalho destacou a importância do cuidador familiar no processo de tratamento e assistência à pessoa com transtorno mental, em especial, com esquizofrenia. 


"Com a desinstitucionalização o portador de transtornos mentais passou do ambiente asilar e de enclausuramento, para o meio de ressocialização junto a família, em que exerce papel fundamental na reinserção social. O familiar cuidador de uma pessoa com diagnóstico de esquizofrenia, além de desempenhar um papel importante na reinserção do paciente na sociedade, estudos mostram que, com o cuidado prestado ao familiar e enfrentamento da doença, em algum momento da vida pós-diagnóstico causa um impacto nesse familiar, gerando dúvidas e conflitos emocionais"

"O familiar cuidador sofre uma sobrecarga emocional considerada como sobrecarga objetiva e subjetiva, principalmente quando o doente mental está em crise. Bem como enfrenta dificuldades financeiras quando o paciente era o principal provedor de renda".



domingo, 19 de março de 2017

O MEDO: EVIDÊNCIA FALSA DO REAL

por DANIEL MACEDO


Todos nós temos medo de alguma coisa. Alguns medos temos desde pequenos, como o medo de aranha, barulhos, etc. Outras vezes vamos desenvolvendo-os aos poucos, através de nosso crescimento e por causa de nossas experiências, como o medo de fracassar.  Este é um fenômeno universal.
Mas muitos medos não passam de imaginações ou fantasias criadas pela nossa própria mente. São os medos irracionais.
Imagine então que você está andando por um beco escuro. Você tem medo de ir para frente, mas você ainda tem mais medo de voltar atrás. Então você continua. No final do beco aparece uma luz com um monstro de uma sombra. Agora você está realmente com medo. De alguma forma você continua. À medida que você se aproxima, você percebe que essa sombra de 'monstro' foi lançada na parede por um pequeno filhote de cachorro bonito.  Os medos são à base de toda a desarmonia. Em nível psíquico, o medo é a falta de evidência aparecendo real.

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**Currículo do autor:  http://lattes.cnpq.br/0170332532593209

segunda-feira, 13 de março de 2017

VOCÊ SABE O QUE É BULIMIA?

         
 Por: DANIEL MACEDO



Recentemente, fui abordado por uma paciente que me procurou para uma avaliação psicodiagnóstica e também  tratar de um problema que há anos vinha o gerando sofrimento. De imediato, fui logo perguntando acerca da queixa que ela teria para apresentar, evitando qualquer delonga que desviasse sua atenção. Sem exitar, a jovem começou a me relatar inúmeros sinais de que, possivelmente, estaria sofrendo de algum transtorno alimentar e, de fato, o era. Como especialista e atuante no campo da Saúde Mental, pus-me a avaliar tais verbalizações, até chegar uma hipótese de que tudo aquilo que ela expressava estaria relacionado aos sintomas da Bulimia. Dai para frente, começamos um tratamento psicoterapêutico cujo processo alcançou resultados e um desfecho satisfatório. 
              Pois bem, gente, essa foi mais uma demanda para as minhas intervenções. Entretanto, sobre a Bulimia posso afirmar que muito se tem escrito. Encontramos na literatura específica um vasto material bibliográfico, desde livros até os artigos científicos mais atualizados. Porém ainda há quem desconheça esse transtorno. Por isso, pensado nisso, optei em apresentar uma breve elucidação do que realmente se trata a Bulimia.  
          De fato, a  bulimia nervosa caracteriza-se por preocupação persistente com o comer e um desejo irresistível de comida, sucumbindo a paciente a repetidos episódios de hiperfagia (“ataques” à geladeira, a uma sorveteria, etc.). Caracteriza- se ainda por preocupação excessiva com controle de peso corporal, levando a paciente a tomar medidas extremas, como vômitos, purgação, enemas e diuréticos, a fim de mitigar os efeitos do aumento de peso pela ingestão de alimentos. Os indivíduos com bulimia estão geralmente dentro da faixa de peso normal, embora alguns possam apresentar o peso levemente acima ou abaixo dessa faixa. Na anorexia nervosa, há uma busca implacável de magreza e o medo intenso e mórbido de parecer ou ficar gorda(o). 
                A paciente bulímica toma medidas extremas, como vômitos, purgação, enemas e diuréticos, a fim de mitigar os efeitos do aumento de peso pela ingestão de alimentos. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais comportamento purgativo pode produzir alterações hidroeletrolíticas (hipocalemia, hiponatremia e hipocloremia). A perda de ácido gástrico por meio dos vômitos pode ocasionar alcalose metabólica, e a freqüente indução de diarréia pelo abuso de laxantes
pode causar acidose metabólica. O vômito recorrente pode acarretar perda significativa e permanente do esmalte dentário. Da mesma forma que a anorexia nervosa, a bulimia ocorre, em 90% dos casos, entre as mulheres, começando no final da adolescência ou no início da idade adulta. Os indivíduos com bulimia nervosa tipicamente se envergonham de seus problemas alimentares e procuram ocultar seus sintomas. 
               Há um sentimento de falta de controle. O comer compulsivo (binge eating) é um quadro próximo ao da bulimia, mas dela se diferencia pela ausência de vômitos e purgações auto-induzidas e por marcante sentimento de culpa ou desconforto após haver comido uma quantidade muito exagerada de alimentos em curto período de tempo. Como a bulimia é um comportamento socialmente condenável, as pacientes costumam negar e esconder os sintomas. Para identificar pacientes com tal transtorno, usa-se a técnica do “exagero”, perguntando, por exemplo: Quantas vezes por dia você come demais e vomita depois? Quatro ou cinco vezes? Oito ou dez vezes? (Resposta: “Que é isso! Só uma ou duas vezes por dia.”).

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Referência

DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 2. ed.  Porto Alegre : Artmed, 2008, p.340-341)

sábado, 11 de março de 2017

Psicólogo Daniel Macedo ministra palestra na Jornada Pedagógica de Coronel Ezequiel-RN.

Na última terça-feira (21.02.2017) aconteceu a JORNADA PEDAGÓGICA DO MUNICÍPIO DE CORONEL EZEQUIEL-RN. O evento foi realizado no Auditório da Escola Municipal Manoel Cassimiro Gomes, com a presença do psicólogo Daniel Macedo, com o objetivo de preparar e motivar a rede de ensino para receber os alunos no retorno às aulas.O referido psicólogo ministrou a palestra intitulada " Um olhar humanista acerca do valor das relações interpessoais e o trabalho em equipe no contexto escolar" cujo momento foi bastante participativo e dinâmico. Além das autoridades presentes, mais de 80 profissionais de educação estiveram presentes no evento formativo. 

Palestra sobre o Dia Internacional da Mulher (08 de março/2017) com educadoras do Município de Baraúna-PB

 "O Empoderamento e a luta em defesa da mulher jamais podem se enfraquecer diante da violência do nosso tempo"(Daniel Macedo).


PREDADORES DE NÓS MESMOS?

         
 Por: DANIEL MACEDO




Somos os nossos próprios predadores. Preocupamo-nos facilmente com os problemas dos outros, com as coisas que nos rodeiam... e esquecemos de cuidar do que é mais essencial para a nossa mente: o próprio equilíbrio mental. Mergulhamos facilmente na vivência de sentimentos ou emoções negativas. Ficamos com raiva facilmente. A tristeza, a lamentação, o estresse e assim por diante nos corrói demasiadamente e sufocam nossa mente, apoderando-se aceleradamente da nossa qualidade de vida. Portanto, se não conseguirmos ter a capacidade de gerenciar os nossos sentimentos, emoções e pensamentos, certamente adoeceremos. Nós ficamos o tempo todo preocupados com os outros e, de fato, esquecemo-nos de nós mesmos. Não conseguimos nos olhar, olhar para dentro, para o nosso interior.  Essa interiorização é fundamental para o autoconhecimento.

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