* Por DANIEL MACEDO, PSI.
Um dos maiores desafios do ser humano é
mostrar para si mesmo que é capaz de superar qualquer desafio que a vida venha
lhe impor. A fé, a coragem, a força de vontade e a luta constante para não se
deixar influenciar pelas forças ou situações negativas do meio são elementos
fundamentais nesse processo. Por isso, jamais devemos nos fraquejar. O caminho
só se faz caminhando e nesse percurso cabe a cada um de nós descobrirmos a meta
a ser alcançada.
As pessoas pessimistas veem tudo com um olhar
negativo, por isso imaginam sempre que nada dará certo em suas vidas. Mas
àquelas que são otimistas, que confiam nos seus potenciais e capacidades
humanas jamais desistirão dos sonhos e objetivos que projetam para o futuro.
Serão sempre vencedoras.
Nesse cenário, atentemos à recordação de uma interessante história cujo autor é
desconhecido:
Um
viajante caminhava pelas margens de um grande lago de águas cristalinas e
imaginava uma forma de chegar até o outro lado, onde era seu destino. Suspirou
profundamente, enquanto tentava fixar o olhar no horizonte. A voz de um homem
de cabelos brancos quebrou o silêncio momentâneo, oferecendo-se para
transportá-lo. Era um barqueiro.
O pequeno barco
envelhecido, no qual a travessia seria realizada, era provido de dois remos de
madeira de carvalho. O viajante olhou detidamente e percebeu o que pareciam ser
letras em cada remo. Ao colocar os pés empoeirados dentro do barco, observou
que eram mesmo duas palavras. Num dos remos estava entalhada a palavra
"acreditar" e no outro "agir".
Não podendo conter
a curiosidade, perguntou a razão daqueles nomes originais dados aos remos.
O barqueiro pegou
o remo, no qual estava escrito acreditar, e remou com toda força. O barco,
então, começou a dar voltas sem sair do lugar em que estava. Em seguida, pegou
o remo em que estava escrito agir e remou com todo vigor. Novamente o barco
girou em sentido oposto, sem ir adiante.
Finalmente, o
velho barqueiro, segurando os dois remos, movimentou-os ao mesmo tempo e o
barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago,
chegando calmamente à outra margem.
Então o barqueiro
disse ao viajante:
- Este barco pode ser chamado de autoconfiança. E a margem é a meta que
desejamos atingir.
- Para que o barco da autoconfiança navegue seguro e alcance a meta
pretendida, é preciso que utilizemos os dois remos ao mesmo tempo e com a mesma
intensidade: agir e acreditar.
Não basta apenas
acreditar, senão, o barco ficará rodando em círculos, é preciso também agir
para movimentá-lo na direção que nos levará a alcançar a nossa meta.
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