quarta-feira, 14 de junho de 2017

DESANIMAR JAMAIS!

* Por DANIEL MACEDO, PSI.

Um dos maiores desafios do ser humano é mostrar para si mesmo que é capaz de superar qualquer desafio que a vida venha lhe impor. A fé, a coragem, a força de vontade e a luta constante para não se deixar influenciar pelas forças ou situações negativas do meio são elementos fundamentais nesse processo. Por isso, jamais devemos nos fraquejar. O caminho só se faz caminhando e nesse percurso cabe a cada um de nós descobrirmos a meta a ser alcançada.
As pessoas pessimistas veem tudo com um olhar negativo, por isso imaginam sempre que nada dará certo em suas vidas. Mas àquelas que são otimistas, que confiam nos seus potenciais e capacidades humanas jamais desistirão dos sonhos e objetivos que projetam para o futuro. Serão sempre vencedoras. 
Nesse cenário, atentemos à recordação de uma  interessante história cujo autor é desconhecido:
Um viajante caminhava pelas margens de um grande lago de águas cristalinas e imaginava uma forma de chegar até o outro lado, onde era seu destino. Suspirou profundamente, enquanto tentava fixar o olhar no horizonte. A voz de um homem de cabelos brancos quebrou o silêncio momentâneo, oferecendo-se para transportá-lo. Era um barqueiro.
O pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada, era provido de dois remos de madeira de carvalho. O viajante olhou detidamente e percebeu o que pareciam ser letras em cada remo. Ao colocar os pés empoeirados dentro do barco, observou que eram mesmo duas palavras. Num dos remos estava entalhada a palavra "acreditar" e no outro "agir".
Não podendo conter a curiosidade, perguntou a razão daqueles nomes originais dados aos remos.
O barqueiro pegou o remo, no qual estava escrito acreditar, e remou com toda força. O barco, então, começou a dar voltas sem sair do lugar em que estava. Em seguida, pegou o remo em que estava escrito agir e remou com todo vigor. Novamente o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante.
Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, movimentou-os ao mesmo tempo e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago, chegando calmamente à outra margem.
Então o barqueiro disse ao viajante: 
- Este barco pode ser chamado de autoconfiança. E a margem é a meta que desejamos atingir. 
- Para que o barco da autoconfiança navegue seguro e alcance a meta pretendida, é preciso que utilizemos os dois remos ao mesmo tempo e com a mesma intensidade: agir e acreditar. 
Não basta apenas acreditar, senão, o barco ficará rodando em círculos, é preciso também agir para movimentá-lo na direção que nos levará a alcançar a nossa meta.

Agir e acreditar. Impulsionar os remos com força e com vontade, superando as ondas e os vendavais e não esquecer que, por vezes, é preciso remar contra a maré.





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