quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

*MINUTO DE REFLEXÃO.

por DANIEL MACEDO


"Um dia você ainda vai olhar pra trás e ver que os problemas eram, na verdade, os degraus que te levaram à vitória". Por isso, o mais importante é você não perder a motivação e a força de vontade para lutar contra qualquer pensamento negativo que desvie o foco que há no seu caminhar. Pessoas otimistas e esperançosas jamais desistem facilmente, e mesmo que isso venha ocorrer, sempre pensam pensam diferente e se esforçam para encontrar novas saídas nas crises que enfrentam, aprendendo com elas um jeito novo de superação e fortalecimento. As mudanças acontecem para que cada um de nós cresça com mais sabedoria. Ah, e quando as coisas não acontecem do jeito que a gente quer é porque vão acontecer melhor do que a gente pensa!


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**Currículo do autor:  http://lattes.cnpq.br/0170332532593209


domingo, 12 de fevereiro de 2017

MUITAS CRIANÇAS TÊM TDAH E OS PAIS NÃO SABEM.

           
 Por: DANIEL MACEDO
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0  TRANSTORNO DO DÉFICITE DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH) é considerado uma das condições psicopatológicas ou psiquiátricas mais pesquisadas e posta à prova de evidências científicas, estando entre os transtornos mentais mais frequentes em amostras clínicas e populacionais de crianças e adolescentes na maioria dos países (SCHMITIZ et. al, 2011).


Para se entender melhor o que é este  transtorno mental é preciso antes definir o que é “saúde mental”. A saber, a Organização Mundial de Saúde (OMS) define saúde mental como um estado de bem estar no qual o indivíduo é capaz de exercer suas aptidões, manejar os eventos estressantes normais da vida, trabalhar produtivamente e contribuir para sua comunidade. Um transtorno mental, portanto, pode ser entendido como uma condição médica que altera este “estado de bem estar” provocando prejuízo no desempenho global do indivíduo.
Nesse contexto, o TDAH apresenta impactos relevantes na vida de quem o manifesta, estando também associado a estresse familiar, aumento na incidência de acidentes de trânsito, prejuízos nas atividades acadêmicas e efeitos comportamentais não adaptativos. Além disso, “Indivíduos com esse diagnóstico apresentam aumento do risco do desenvolvimento de outros transtornos psiquiátricos na infância, na adolescência e na idade adulta” (SCHMITIZ et. al, 2011, p. 261).
É sabido que a conceituação do TDAH variou ao longo dos anos, devido às mudanças de leitura ou de visão da teoria de causalidade predominante em cada período. Assim, os critérios de definição dos casos variaram, e em consequência, a sua prevalência. As primeiras descrições ou relatos oficiais sobre o transtorno datam na Europa em 1850 e a  primeira publicação científica somente foi realizada em meados de 1902, quando um pediatra inglês chamado George Still publicou o estudo de casos clínicos referentes a crianças com hiperatividade e outras alterações de comportamento, defendendo que esses aspectos não podiam ser explicados por falhas educacionais ou ambientais, mas sim provocadas por distúrbios cerebrais, na época até então desconhecidos. Contudo, sintomas típicos já haviam sido descritos em 1845, pelo médico Heinrich Hoffman em seu livro de poemas sobre crianças e seus comportamentos (MOTA, 2014).
Decerto, essas contribuições produziram as primeiras referências literárias sobre o transtorno no campo das ciências médias, sendo, posteriormente, surgidas várias  nomenclaturas com as quais se pode conhecer esse fenômeno mental, como por exemplo: síndrome da criança hiperativa, lesão cerebral mínima, Déficit de Controle Moral, disfunção cerebral mínima, transtorno hipercinético e transtorno primário da atenção. Entretanto, o padrão clínico somente foi bem definido entre os anos 50-60, sendo reconhecido como transtorno mental apenas na década de 80. Logo, o que temos hoje são informações ainda mais completas e esclarecidas pelas novas pesquisas e tecnologia médica cujos avanços resultaram de um boom de desenvolvimento dos anos 1990 para cá (CAMARGOS; ANA, 2005).
Sabe-se que a criança com TDAH manifesta um comportamento diferenciado das demais em sala de aula. Geralmente, é agitada, desatenta, tem baixa concentração ou ainda apresenta atitudes de impulsividade, entre outros, que comprometem significativamente o seu  desempenho escolar, o relacionamento com os colegas e demais aspectos envolvidos no contexto social, afetivo e cognitivo onde vive.
No entanto, um dos problemas que dificulta à identificação do transtorno, bem como à conduta correta de encaminhamento dos casos, é a falta de informação por parte da maioria dos profissionais que atuam no campo da educação infantil. Nesse contexto, percebe-se que uma boa parte das instituições escolares ainda não está preparada para lidar com esse tipo de demanda cujo fenômeno requer uma assistência pedagógica e educacional mais específica e qualificada. Além disso, os educadores em sua grande maioria não dispõe de recursos psicopedagógicos adequados ou necessários para a promoção da assistência especial ao aluno com o referido transtorno. Outro fator imperante é a ausência de eventos pedagógicos que promovam a capacitação e formação permanentes desses docentes acerca do assunto, o que tem dificultado ainda mais o diagnóstico precoce e intervenções aos casos.
 Por outro lado, também se reconhece que o TDAH esteja entre os casos de maior frequência para o encaminhamento aos serviços de saúde. Apesar dos sintomas estarem presentes em todos os ambientes, é na escola que eles mais se manifestam e chamam atenção de educadores e demais profissionais que atuam com a criança que, em muitos casos, sentem-se dificuldades no enfrentamento. 


 REFERÊNCIAS

CAMARGOS, W. J; HOUNIE, A., G., Manual Clínico do Transtorno de Deficit de Atenção/ Hiperatividade. Nova Lima, MG: Editora Info Ltda, 2005.

MOTA, A., H. Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) na Vida Adulta e Funções Executivas: uma revisão teórica. In: Revista Interfaces da Saúde.  Aracati- CE,  ano 1 ∙ nº1 ∙ Ago 2014, p.39-50. 

SCHMITZ, M; PHEULA, G.F.; LUDWIG, H.T.; ROHDE, L. A. Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade. In: KAPCZINISKU,F. et al. Bases biológicas dos transtornos mentais: uma abordagem translacional. Porto Alegra: Artmed, 2011.  



quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

TDAH FOI TEMA DE DUAS OFICINAS MINISTRADAS PELO PSICÓLOGO DANIEL MACEDO NA IX SEMANA PEDAGÓGICA DO MUNICÍPIO DE BARAÚNA-PB.

Na data de 08 de fevereiro de 2017, o psicólogo clínico Daniel Macedo esteve ministrando duas oficinas sobre o tema "O fenômeno do TDAH no contexto escolar: orientações neuropsicopedagógicas para o profissional da educação infantil", objetivando à capacitação e formação permanente dos professores que atuam no município Baraúna-PB cujos eventos fizeram parte da programação oficial da IX Semana Pedagógica do referido município com a organização do secretário de educação José das Vitórias e equipe pedagógica das demais unidades educativas daquela localidade.  No oportuno, o psicólogo palestrante compartilhou sua experiência clínica e como pesquisador do assunto, proporcionando aos participantes a exposição das principais características do transtorno e suas implicações no desenvolvimento do aluno. As oficinas ocorrera nos turnos da manhã e tarde, finalizando-as com um momento avaliativo e conclusivo do evento.










domingo, 5 de fevereiro de 2017

REFLETINDO SOBRE A GRATIDÃO!*

* Por Daniel Macedo, PSI.



Fico imaginando aqui sobre o significado que as pessoas atribuem a palavra "gratidão", tão gasta demasiadamente hoje em dia. Ora, gratidão é um ato digno que todos tem, e a cada um compete a consciência de aplicá-la ou não, conforme o discernimento sobre as coisas que acontece em sua existência. Por outro lado, e em termos filosóficos, "a gratidão pode perde o sentido e significado quando ela é trocada pelo uso alienante do seu ser, do seu trabalho, das suas convicções e assim por diante". Decerto, este é um sentimento ou uma atitude nobre e humana, e é também a forma mais sensata de dizer para alguém como estamos felizes por ter sido agraciados na hora em que mais precisávamos e que hoje, ainda gozamos dos frutos disso. Por isso, não merece gratidão aqueles e àquelas que tiraram da sua caminhada o que você mais tinha de valor, e contemporaneamente, "passa na cara" ou se vangloria, tampouco se cobra ou se força reconhecer ! Pois, ao contrário, tudo é efêmero e supérfluo para tamanha expressão de amor. Portanto, a gratidão dever ser praticada quando realmente existe uma razão para que ela seja verdadeiramente merecida e anunciada dentro de um contexto de fraternidade, compaixão e sensibilidade humana, caso contrário, ela perde o seu sentido próprio e é anulada pelas próprias ações negativas de quem se subjugou a ser merecedor.
 

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UM INSTANTE DE REFLEXÃO!*

*Por Daniel Macedo, PSI.


Gosto desta frase de D. Hélde Câmara: "A maneira de ajudar os outros é provar-lhes que eles são capazes de pensar". Tal expressão textual também me faz recordar de um outro pensador: o saudoso educador Paulo Freire, que ousou enfrentar (assim como se propôs D.Helder) os conflitos do seu tempo munindo o povo com dizeres tão profundos em prol do anuncio de que a transformação da realidade só seria possível quando as pessoas estiverem realmente libertas da alienação e do domínio dos sistemas ditatoriais que lhes impedem pensar, criticar ou lutar pelos seus direitos sociais. O silenciamento da consciência e a a subserviência cega à ditadura do poder, certamente, são paradoxos que aniquilam o empoderamento da livre consciência do indivíduo no seu próprio espaço de vida. Por isso, urgente se faz o amadurecimento pessoal para pensarmos que é possível sim construirmos num mundo diferente, sem precisarmos denigrir ou enclausurar o outro dentro do nosso próprio egoismo, ou alienação. Ah, quase esquecia: o "Dom da Paz" também dizia: " Quando dou comida aos pobres, me chamam de santo. Quando pergunto porque eles são pobres, chamam-me de comunista". Portanto, sempre reflita, não aceite o que lhe é imposto, seja consciente dos seus direitos e lutem sempre pelos seus ideais e projetos em prol de um mundo mais comunitário e sociável.


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